Criado em 2008, o termo microempreendedor individual, popularmente conhecido como MEI, visa formalizar trabalhadores autônomos ou pequenas empresas. Os dados do CadÚnico (Cadastro Único do Governo Federal) revelam que o Brasil possui mais de 130 mil trabalhadores cadastrados como MEI.
Segundo o advogado, escritor e mestre em economia, Edmilson Gama da Silva, o cidadão categorizado como MEI desempenha um papel fundamental para a economia, pois além de formalizar os trabalhos autônomos, pode contribuir com a geração de empregos, principalmente neste período após a pandemia da Covid-19, que afetou drasticamente as finanças de grande parte da população.
Para Edmilson Gama da Silva, outro fator importante para a popularização desta modalidade de trabalho formal é que o processo de solicitação do MEI é menos burocrático e mais econômico, pois as taxas são reduzidas quando comparadas com as demais.
Sobre as perspectivas para o microempreendedor individual no Brasil, Edmilson Gama da Silva diz serem positivas. Dentre elas, o economista destaca haver chances de haver uma regulamentação e o apoio mais abrangente do governo, que poderá implementar políticas benéficas, como, por exemplo, a simplificação fiscal, a revisão nos limites de faturamento e os programas de acesso a crédito para MEIs, além de programas de capacitação e financiamento.
Outro ponto positivo para o microempreendedor individual no futuro é a tecnologia. Na opinião de Edmilson Gama da Silva, a digitalização dos serviços tem sido importante na gestão dos negócios devido ser uma forte aliada no segmento de vendas, por exemplo. Mas, o economista destaca que é importante haver um acompanhamento dessas tendências para garantir o crescimento e fortalecimento dos negócios, já que estão em constante transformação e evolução.