Mommy makeover: cirurgia que devolve autoestima no pós-gestação

Após a maternidade, é comum que mulheres se deparem com mudanças significativas no corpo. Flacidez abdominal, excesso de pele e queda das mamas estão entre as queixas mais recorrentes. Nesse contexto, o “mommy makeover” tem se consolidado como uma alternativa eficaz para quem deseja recuperar a autoestima por meio de um procedimento cirúrgico completo.

 

A técnica combina, em um único ato operatório, lipoescultura, abdominoplastia e mastopexia com prótese. O objetivo é tratar as áreas mais afetadas pela gestação, como abdômen, costas, flancos, mamas e eventualmente outras regiões.

 

De acordo com o cirurgião plástico Dr. Carlos Tagliari, a cirurgia é pensada para restaurar tanto o contorno corporal quanto a firmeza dos seios. “A gente corrige a flacidez abdominal, trata a diástase, aquele afastamento da musculatura abdominal, e ainda remodela os seios, que costumam ficar flácidos e sem volume após a amamentação”, explica.

 

O procedimento, no entanto, não é indicado para todas as mulheres. Ele exige que a paciente esteja em boas condições de saúde, com índice de massa corporal (IMC) dentro da faixa adequada, e que não tenha pretensão de engravidar novamente, já que uma nova gestação pode comprometer os resultados da cirurgia.

 

Em alguns casos, dividir os procedimentos é o mais seguro. Pacientes com mamas muito volumosas, histórico de múltiplas cirurgias abdominais ou necessidade de perder peso significativo devem ser avaliadas com cautela. “Mulheres que ainda precisam emagrecer mais de 10 quilos, por exemplo, não são boas candidatas ao mommy makeover. O ideal é primeiro alcançar o peso adequado e depois operar, para garantir um resultado duradouro e seguro”, orienta o especialista.

 

Outro ponto que precisa ser observado é o tempo cirúrgico. Como se trata de uma cirurgia extensa, que pode durar entre cinco e seis horas, é necessário bom senso na hora de definir o que será feito. “Não dá para associar muitos outros procedimentos ao mesmo tempo. Cirurgias longas aumentam o risco de complicações, como anemia e desidratação. A segurança da paciente vem em primeiro lugar”, reforça o médico.

 

A recuperação também exige planejamento. O retorno às atividades pode levar até duas semanas, e o apoio da família é essencial nesse período, especialmente para quem tem filhos pequenos. Além disso, são recomendadas sessões de drenagem linfática e cuidados específicos com a cicatrização.

 

Apesar da complexidade, o mommy makeover pode oferecer resultados expressivos e duradouros, desde que a paciente esteja no momento certo e siga todas as orientações médicas. “É uma cirurgia transformadora, tanto física quanto emocionalmente. Mas precisa ser bem indicada, com responsabilidade e foco na saúde em primeiro lugar”, destaca Tagliari.

 

Entre as queixas mais frequentes das pacientes estão a chamada “pochete”, acúmulo de pele e gordura abaixo do umbigo, e a perda de volume nas mamas. A abdominoplastia atua diretamente nessa região inferior do abdômen, removendo o excesso de pele e fortalecendo a musculatura, muitas vezes comprometida pela diástase ou por cesáreas anteriores. Já a mastopexia reposiciona as mamas, devolvendo firmeza e harmonia ao colo.

 

O mommy makeover, quando bem indicado, pode representar um verdadeiro recomeço. Não apenas em termos de aparência, mas de autoconfiança e bem-estar. “A mulher volta a se reconhecer no espelho. E isso não é apenas sobre estética, é sobre se sentir bem com o próprio corpo”, finaliza Dr. Carlos Tagliari.

Márcia Stival Assessoria
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